sábado, 14 de novembro de 2009

Apple vs Psystar: Saiu a decisão da Justiça da Califórnia

A Apple ganhou a ação que moveu contra a Psystar na Califórnia, o juiz aceitou as acusações da Apple que a Psystar estaria; violando seu copyright, encorajando a violação de copyright e violação do DCMA (Digital Copyright Millenium Act) além disso o argumento da Psystar de que a Apple estaria abusando de seu poder de copyright foi rejeitada. Ainda devem ser julgadas as acusações da Apple de violação de marca registrada, mas o cerne da questão já foi julgado e foi decidido que a Psystar não pode vender equipamentos com OS X instalado.

Groklaw: Apple Wins Like a Champ - Psystar is Toast -- What? You're Surprised?

Mas como este caso só tem validade para o Leopard, agora as esperanças da Psystar residem no caso que ela moveu contra a Apple na Florida sobre o Snow Leopard.

Como a Apple ganhou todas as acusações de violação de copyright acho que as esperanças de ter uma decisão diferente da Califórnia são muito pequenas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Compaixão é o que necessitamos

Hoje tive uma grata surpresa em encontrar o Chart for Compassion. Fico feliz por iniciativas como essa e o mínimo que posso fazer é divulga-la.

Chart for Compassion

Carta pela Compaixão
O princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, nos conclamando sempre a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão nos impele a trabalhar incessantemente com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem exceção, com absoluta justiça, eqüidade e respeito.

É necessário também, tanto na vida pública como na vida privada, nos abstermos, de forma consistente e empática, de infligir dor. Agir ou falar de maneira violenta devido a maldade, chauvinismo ou interesse próprio a fim de depauperar, explorar ou negar direitos básicos a alguém e incitar o ódio ao denegrir os outros - mesmo os nossos inimigos - é uma negação da nossa humanidade em comum. Reconhecemos que falhamos na tentativa de viver de forma compassiva e que alguns de nós até mesmo aumentaram a soma da miséria humana em nome da religião.

Portanto, conclamamos todos os homens e mulheres ~ a restaurar a compaixão ao centro da moralidade e da religião ~ a retornar ao antigo princípio de que é ilegítima qualquer interpretação das escrituras que gere ódio, violência ou desprezo ~ garantir que os jovens recebam informações exatas e respeitosas a respeito de outras tradições, religiões e culturas ~ incentivar uma apreciação positiva da diversidade religiosa e cultural ~ cultivar uma empatia bem-informada pelo sofrimento de todos os seres humanos -  mesmo daqueles considerados inimigos.

É urgente que façamos da compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com raízes em uma determinação de princípios de transcender o egoísmo, a compaixão pode quebrar barreiras políticas, dogmáticas, ideológicas e religiosas. Nascida da nossa profunda interdependência, a compaixão é essencial para os relacionamentos humanos e para uma humanidade realizada. É o caminho para a iluminação e é indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lose/Lose: Se você ganhar vai perder.

Um artigo no Appleinsider me chamou a atenção para um jogo para Mac chamado Lose/Lose.
Appleinsider: 'Art project' video game attacks Apple Mac machines

O jogo parece com o clássico Space Invaders mas com uma peculiaridade, cada alienígena que aparece na tela está relacionado a um arquivo no seu HD, se você o mata o arquivo correspondente é apagado, se a sua nave for destruída o próprio arquivo do jogo é apagado.

Como o jogo é um projeto artístico na tela de entrada ele avisa que seus arquivos serão apagados, a partir daí é por sua conta e risco.

Lógico que as empresas de segurança o estão classificando como malware, e não vejo motivos para que não o façam.


Para quem está curioso veja o vídeo abaixo.


lose/lose from zach gage on Vimeo.

Fui visitar o site do jogo e o autor levanta vários pontos interessantes que podem ser estendidos ao jogos de tiro em geral.
Se os alienígenas me tocarem eu perco o jogo, mata-los dá pontos, mas eles nunca atiram. Será o jogador um agressor?
Qual o objetivo do jogo?
Será que o jogador está somente de passagem por uma terra perigosa?
Será que por possuirmos uma arma e formos recompensados por seu uso devemos utiliza-la?

Uma questão importante é levantada em relação à nossa vida digital.
Será que nossos ativos digitais são tão importantes quanto os físicos?

Na minha opinião o que o jogo mostra é que muitas vezes para vencer é melhor não jogar.