sábado, 14 de novembro de 2009

Apple vs Psystar: Saiu a decisão da Justiça da Califórnia

A Apple ganhou a ação que moveu contra a Psystar na Califórnia, o juiz aceitou as acusações da Apple que a Psystar estaria; violando seu copyright, encorajando a violação de copyright e violação do DCMA (Digital Copyright Millenium Act) além disso o argumento da Psystar de que a Apple estaria abusando de seu poder de copyright foi rejeitada. Ainda devem ser julgadas as acusações da Apple de violação de marca registrada, mas o cerne da questão já foi julgado e foi decidido que a Psystar não pode vender equipamentos com OS X instalado.

Groklaw: Apple Wins Like a Champ - Psystar is Toast -- What? You're Surprised?

Mas como este caso só tem validade para o Leopard, agora as esperanças da Psystar residem no caso que ela moveu contra a Apple na Florida sobre o Snow Leopard.

Como a Apple ganhou todas as acusações de violação de copyright acho que as esperanças de ter uma decisão diferente da Califórnia são muito pequenas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Compaixão é o que necessitamos

Hoje tive uma grata surpresa em encontrar o Chart for Compassion. Fico feliz por iniciativas como essa e o mínimo que posso fazer é divulga-la.

Chart for Compassion

Carta pela Compaixão
O princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, nos conclamando sempre a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão nos impele a trabalhar incessantemente com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem exceção, com absoluta justiça, eqüidade e respeito.

É necessário também, tanto na vida pública como na vida privada, nos abstermos, de forma consistente e empática, de infligir dor. Agir ou falar de maneira violenta devido a maldade, chauvinismo ou interesse próprio a fim de depauperar, explorar ou negar direitos básicos a alguém e incitar o ódio ao denegrir os outros - mesmo os nossos inimigos - é uma negação da nossa humanidade em comum. Reconhecemos que falhamos na tentativa de viver de forma compassiva e que alguns de nós até mesmo aumentaram a soma da miséria humana em nome da religião.

Portanto, conclamamos todos os homens e mulheres ~ a restaurar a compaixão ao centro da moralidade e da religião ~ a retornar ao antigo princípio de que é ilegítima qualquer interpretação das escrituras que gere ódio, violência ou desprezo ~ garantir que os jovens recebam informações exatas e respeitosas a respeito de outras tradições, religiões e culturas ~ incentivar uma apreciação positiva da diversidade religiosa e cultural ~ cultivar uma empatia bem-informada pelo sofrimento de todos os seres humanos -  mesmo daqueles considerados inimigos.

É urgente que façamos da compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com raízes em uma determinação de princípios de transcender o egoísmo, a compaixão pode quebrar barreiras políticas, dogmáticas, ideológicas e religiosas. Nascida da nossa profunda interdependência, a compaixão é essencial para os relacionamentos humanos e para uma humanidade realizada. É o caminho para a iluminação e é indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lose/Lose: Se você ganhar vai perder.

Um artigo no Appleinsider me chamou a atenção para um jogo para Mac chamado Lose/Lose.
Appleinsider: 'Art project' video game attacks Apple Mac machines

O jogo parece com o clássico Space Invaders mas com uma peculiaridade, cada alienígena que aparece na tela está relacionado a um arquivo no seu HD, se você o mata o arquivo correspondente é apagado, se a sua nave for destruída o próprio arquivo do jogo é apagado.

Como o jogo é um projeto artístico na tela de entrada ele avisa que seus arquivos serão apagados, a partir daí é por sua conta e risco.

Lógico que as empresas de segurança o estão classificando como malware, e não vejo motivos para que não o façam.


Para quem está curioso veja o vídeo abaixo.


lose/lose from zach gage on Vimeo.

Fui visitar o site do jogo e o autor levanta vários pontos interessantes que podem ser estendidos ao jogos de tiro em geral.
Se os alienígenas me tocarem eu perco o jogo, mata-los dá pontos, mas eles nunca atiram. Será o jogador um agressor?
Qual o objetivo do jogo?
Será que o jogador está somente de passagem por uma terra perigosa?
Será que por possuirmos uma arma e formos recompensados por seu uso devemos utiliza-la?

Uma questão importante é levantada em relação à nossa vida digital.
Será que nossos ativos digitais são tão importantes quanto os físicos?

Na minha opinião o que o jogo mostra é que muitas vezes para vencer é melhor não jogar.

sábado, 10 de outubro de 2009

Ajuda para escolher um navegador web

Já comentei aqui o teste informal que o Google realizou em New York e o resultado de que a maioria das pessoas não sabiam o que é um navegador web.

Enquete: Em NY mais de 90% são analfabetos tecnológicos

Talvez por isso agora resolveram lançar um site em que explicam didaticamente a diferença entre um navegador, um sistema operacional e um mecanismo de busca. O site tem o benefício adicional de mostrar qual navegador você está utilizando logo na primeira página e dá links para outras opções de navegadores.

Google: What Browser?

Outras informações disponíveis no site é uma linha do tempo dos navegadores web e algumas dicas de como mudar seu navegador padrão em seu sistema operacional, mudar seu mecanismo de busca ou ainda mudar sua página inicial. Um ponto extremamente positivo é que como o site detecta qual seu navegador atual e qual seu sistema operacional as dicas são direcionadas à realidade do usuário, sem necessitar ficar informando qual o sistema operacional ou navegador em uso, é só ler as instruções e executa-las.

Fico pensando, se isso não é um movimento  preparatório para a decisão da União Europeia de forçar a escolha de um navegador no Windows. O momento é bem oportuno, já que os testes do sistema de escolha a ser utilizado iniciaram ontem.

Groklaw: EU Commission Announces Market Test of Microsoft Suggestions on Browser Choice, Interoperability

domingo, 13 de setembro de 2009

Testando a inviolabilidade da urna eletrônica

Seguro de que o sistema eletrônico de votação brasileiro é inviolável, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou ontem um desafio curioso: a Corte promete pagar prêmios entre R$ 2 mil e R$ 5 mil para qualquer hacker que consiga burlar a segurança da urna eletrônica.
Zero Hora: TSE desafia hackers do país

Chamar pessoas de fora é sempre bom para testar um sistema. Vamos acompanhar os resultados.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Desenvolvedores web famosos são um desastre no iPhone

Semana passada Joe Hewitt do Facebook reclamou do processo de liberação da App Store do iPhone, esta semana foi a vez do Joe Stump, desenvolvedor do Digg, reclamar.

Joe Hewitt: Innocent Until Proven Guilty
Joe Stump: Pass the Lubricant as Were Getting Fucked by Apple Too

Vamos ver o que Hewitt tem a dizer:
A verdade é esta: a Apple não tem os meios para executar a garantia de qualidade completa de qualquer aplicativo. Isto é para o desenvolvedor. Temos os nossos próprios gerentes de produtos e testadores de garantia de qualidade, e estamos sujeitos aos nossos usuários e aos tribunais se fizermos algo ruim ou estúpido. A Apple pode pegar alguns bugs superficiais no processo de revisão, mas vamos encarar isso de frente, o que estão procurando realmente não são bugs, mas as violações dos termos de serviço. Isso tudo é para advogados, e não sobre qualidade, e isso mostra que o modelo do sistema de justiça da Apple, é culpado até que se prove o contrário. Eles não confiam em nós, e eu me ressinto disso, porque nós na grande maioria somos confiáveis.
Agora o Stump:
Alguns meses atrás nós lançamos Chess Wars, que permite que você jogue seus amigos do Facebook através do Connect em seu iPhone. Quando foi lançado, encontramos alguns erros críticos que nem nós nem a Apple achamos que impediram os novos usuários de jogar. Whoops. Nós lançamos a versão 1.1 algumas semanas depois, apenas para descobrir que havia problemas para outros novos usuários. Mais uma vez nada disto foi detectado por nós ou pela Apple. Como dizem, problemas acontecem. Nós rapidamente preparamos uma versão que apresentamos à Apple cerca de 6 semanas atrás.
É isso mesmo, ambos distribuíram aplicações com erros e culpam a Apple por isso.

Como já disse os dois são famosos desenvolvedores Web, quando você desenvolve uma aplicação Web entrega cedo e submete correções conforme os usuários vão utilizando a aplicação, isso é possível pois a atualização da aplicação é feita em um único ponto, o servidor.

Esses senhores resolveram desenvolver para o iPhone, onde o processo de entrega não está sob o controle deles e a atualização é feita em múltiplos pontos, mas não mudaram de mentalidade. O resultado é que ambos entregaram suas aplicações, mas com vários problemas, o que inviabilizou sua aprovação no caso do Hewitt e no caso do Stump ela foi aprovada, mas os usuários não conseguiram utiliza-la.

O processo de aprovação da Apple tem defeitos, isso todo mundo sabe inclusive as duas celebridades, que não se importaram com isso, poderiam ter feito aplicações de melhor qualidade mas resolveram botar a culpa na Apple. Hewitt propôs que a Apple abolisse o processo de aprovação, já Stump em seu post mal educado revelou que tentou usar de sua influência para conseguir atalhos na App Store.

Meu conselho para os dois é que um pouco de humildade não faz mal a ninguém e aprender com seus erros não é demérito, ao contrário, é prova de maturidade.

Agora, se continuarem achando que a Apple está errada por que não tentam o Android Market? Lá não existe processo de aprovação, como também não existem compradores de aplicações. Acho que isso não é mera coincidência.

Larva Labs: Android Market Sales, Are Those Tears or is it Raining in Here?

domingo, 30 de agosto de 2009

Respeito ao Consumidor

Com o lançamento do Snow Leopard a Apple poderia ter tomado medidas drásticas para dificultar a vida de alguma empresa como a Psystar, por exemplo:
  • Exigir uma versão anterior do OS X no HD do usuário;
  • Exigir a digitação de uma chave ligada à licença;
  • Acessar os servidores da Apple durante a instalação para verificar se aquele hardware é um Mac original;
  • Exigir um registro on-line do sistema e periodicamente verificar se a cópia do OS que está rodando é válida.
Mas nada disso foi feito, as alterações na instalação foram feitas para simplificar o processo e as únicas salvaguardas foram alterações na EULA que agora mudou o termo Apple labeled computer (computador etiquetado como Apple) para o mais específico Apple branded computer (computador da marca Apple). Além disso a licença agora específica que é um upgrade.

Deu resultado? Parece que sim já que a Psystar entrou na sexta-feira com um processo em um tribunal da Flórida requisitando o direito de vender computadores com o Snow Leopard.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Qual é o preço real de um upgrade?

A Apple anunciou os preços do upgrade para o Snow Leopard a serem praticados no Brasil.
A licença individual comprada custa R$ 79 e o Family Pack com 5 licenças sai por R$ 129.


A diferença de preço entre o Family Pack e a licença isolada é somente de R$ 50, o que em um cálculo rápido dá um custo de licença individual de R$ 12,50, já que os custos de embalagem e distribuição devem ser os mesmos para os dois produtos. Lógico que a determinação de preço leva várias outras coisas além do custo, mas é uma boa referência.

No mesmo anúncio é informado que o preço da licença para upgrade de Macs comprados após 26/12/2009 é de R$ 25, o dobro da licença individual que calculei.

Para verificar se isso é um fenômeno brasileiro decidi fazer o mesmo cálculo com o preço nos EUA. Lá a licença custa $ 29,99 e o Family Pack $ 49,99 e o upgrade para novos Macs $ 9,95.

Pelos cálculos temos a licença individual ao custo de $ 5 como no Brasil o upgrade a $9,95 é praticamente o dobro da licença individual.

A taxa de câmbio utilizada pela Apple, R$ 2,50 por dólar é alta, mas é provável que exista algum reflexo de impostos e logística nessa taxa.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O mundo antes do iPhone

  1. As operadoras mandavam na indústria com mão de ferro
  2. Os fabricantes de telefones cediam a tudo para acessar as redes das operadoras
  3. As operadoras ditavam o design, funcionalidades, aplicativos, preços, marketing, publicidade e marcas dos telefones
  4. Os telefones eram iscas baratas e descartáveis para os contratos de serviço das operadoras
  5. Não havia divisão de receita entre fabricantes e operadoras
  6. Não havia a noção das redes de telefonia tão cedo se tornarem canos burros
  7. Planos de dados padrão, acessíveis e ilimitados eram inéditos
  8. Um aparelho que levasse as pessoas a mudar de operadora aos milhões era um sonho impossível
  9. Dispositivos móveis eram telefones somente, não úteis computadores de mão
  10. Mesmos os smartphones não tinham integração com WiFi transparente
  11. Sem o Visual Voice Mail, mensagens de voz não podiam ser administrada de maneira não linear
  12. Não existiam lojas de aplicações no telefone de propriedade e operadas somente pelo fabricante
  13. Uma loja de aplicações no telefone com 65.000 títulos e com aproximadamente 2 milhões de downloads não estava na tela de radar de ninguém
  14. A estratégia de aplicações de baixo custo, alto volume e divisão de receitas 70/30 não existia
  15. Transações robustas de um clique dentro da aplicação não eram conhecidas
  16. Não existia um mercado para aplicações móveis eficiente, de grande escala, consistente, e lucrativos tanto para grandes quanto pequenos desenvolvedores
  17. O foco dos telefones eram botões, teclas, joysticks, controles deslizantes ... qualquer coisa, menos a tela
  18. Telefones não vinham com grandes telas de 3,5"
  19. Uma interface com o usuário, baseada em gestos, pervasiva e multitouch era ficção científica
  20. Teclados virtuais utilizáveis com múltiplas linguagens e multitouch em telefones não existiam
  21. Sensores integrados como acelerômetros e de proximidade não tinham lugar em telefones
  22. Telefones nunca competiriam em jogos/3D com consoles portáteis dedicados
  23. Tocadores de audio e vídeo da qualidade de um iPod não existiam em celulares
  24. Nenhum telefone oferecia uma experiência de navegação na Web como um desktop
  25. Telefones e SDKs sofisticadas eram incompatíveis.
O que vai acima é uma descrição da indústria de telefonia móvel antes do iPhone. Deve ser por isso que a Apple hoje é considerada maléfica.


Vale a pena ler todo o artigo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A rejeição do Google Voice de forma simples

Sim, nós criamos um software que fica no seu telefone e assume todos os controles dele. Sim, ele nos dá, não a você, o relacionamento com o cliente. Sim, ele nos dá, não a você, todo o valor recorrente do dispositivo que você gastou milhões de dólares para criar e vender. E seu problema é?
Até o momento essa é a melhor interpretação para a rejeição do Google Voice pela Apple.

Fake Steve Jobs: Arnold announces he will run, and by the way, Google is really starting to piss me off.

sábado, 22 de agosto de 2009

O universo observável, de cima para baixo



Fonte: XKCD

O jogo da maçã

Muitos perguntam qual a razão da Apple só permitir a instalação do OS X em seu próprio hardware. Geralmente que a Apple está perdendo mercado com isso o que é um ponto negativo para seus acionistas. O porquê dessa restrição não posso dizer com certeza, mas tenho algumas idéias dos motivos que quero apresentar.

Primeiro um pouco de história.

No início dos computadores, desde os mainframes, o Sistema Operacional era vendido somente com o hardware, isso só foi quebrado em 1981 com o lançamento do IBM PC, na época a Big Blue decidiu não desenvolver um sistema operacional para esse equipamento, ao invés disso chamou uma pequena empresa chamada Microsoft para isso, dessa parceria surgiu a primeira versão do MS DOS. Quando a IBM abriu a arquitetura do PC deu a oportunidade à Microsoft de expandir esse novo mercado de SOs separados do hardware.

E esse mercado a Microsoft conhece muito bem. Não faltaram tentativas de derruba-la, na época do DOS tivemos o PC DOS da IBM e o DR DOS da Digital Research que passou também pela Caldera e pela Novell. Quanto chegou o Windows novamente a IBM tentou com o OS/2 desenvolvido em conjunto com a própria Microsoft mas que não teve continuidade, depois foi a vez de vários concorrentes, NextStep e Be OS são alguns exemplos.

Nenhum desses Sistemas Operacionais obteve sucesso pois estavam brigando com a Microsoft em um mercado que ela tinha criado e definido as regras do jogo. Um exemplo recente disso é o mercado de netbooks onde a Microsoft recentemente conseguiu substituir o Linux pelo Windows XP.

Por outro lado pouca gente sabe que a Apple já licenciou o Mac OS para outros fabricantes de hardware, Em 1995 a Apple lançou o programa de clones com o objetivo de aumentar a presença de Macs no mercado, quando do lançamento do programa a Apple possuia um market share de 7% com seu hardware, em 1997 quando o programa terminou a fatia de mercado dos Macs ainda era ao redor de 7% e a participação da Apple nesse mercado tinha diminuído. A lição que a Apple deve ter tirado dessa iniciativa é que Macs são produtos de nicho e licencia-los a outros vai comer sua própria fatia de mercado, não expandi-la.

Voltando aos dias de hoje.

Hoje a Apple está conseguindo aumentar sua presença de mercado seguindo o modelo clássico, hardware mais software, licencia-lo para outros fabricantes iria por o produto em rota de colisão com a Microsoft, veja o que aconteceu com IBM, Digital Research, Next, Be e mais recentemente com o Linux nos netbooks. Além disso existe o risco de perder presença de sua marca no mercado, os riscos são muito altos, perder espaço e ser esmagada pela Microsoft no jogo que foi inventado por ela. É melhor jogar pelas suas próprias regras e ir comendo o mercado pelas bordas, ou melhor, por uma só borda, a dos equipamentos premium.

Agora chegamos ao próximo ponto, porque a Apple foca nos equipamentos high-end, não fornece opções mais baratas, a resposta é uma só, margem de lucro, os fabricantes de PCs tem uma margem de lucro muito baixa, entre 2% e 2,5%, nessa faixa ficam Acer e Dell por exemplo, já quem agrega seu próprio software em servidores e serviços tem uma margem um pouco melhor, a HP trabalha com uma margem ao redor de 6,5%. Mas isso não é suficiente para fazer grandes investimentos em desenvolvimento de software e hardware, hoje a Apple trabalha com uma margem de lucro próxima dos 15% já a Microsoft que foca basicamente me software obtém uma margem de 22%.

Outro ponto a destacar é que como o OS X roda em poucas configurações de hardware fica fácil para a Apple garantir a estabilidade e desempenho do sistema, isso em um mercado fragmentado seria quase impossível.

Minha conclusão é que para sobreviver no mercado a Apple deve focar em produtos mais rentáveis, e com isso ganhar espaço aos poucos e de maneira consistente. Abrir se sistema operacional para outros fabricantes não ajudaria sua saúde financeira.

E o futuro?

Talvez se o mercado evoluir para um cenário em que a Microsoft esteja com sua posição enfraquecida, e algum outro concorrente como o Linux ganhe mercado e que a fatia de mercado da Apple seja estável ela pode decidir licenciar seu sistema operacional para outros.
Mas esse cenário futuro é só especulação, por enquanto a Apple deve permanecer dando as cartas no jogo de soluções integradas de hardware e software que ela conhece e domina como ninguém.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

25 anos de PowerPoint

A BCC lembrou que em 1984 o programa que hoje conhecemos como PowerPoint foi concebido, mas sua primeira versão só foi comercializada em 1987 para Macintoshes, de lá até hoje é o programa líder para apresentar idéias e projetos. Mas a BBC lista alguns dos principais problemas de sua utilização.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Enquete: Em NY mais de 90% são analfabetos tecnológicos

Um colaborador do Google entrevistou pessoas na rua em Manhatan perguntando o que era um browser. Vejam o video a seguir.



Isso mesmo, mais de 90% das pessoas entrevistadas não sabiam o que era um browser, a maioria respondeu Google ou Yahoo.

Isso como bem mostrou o TidBITS é um grave sinal de analfabetismo tecnológico, as pessoas conseguem usar computadores, mas não entendem o que estão fazendo.

TidBITS: Have We Entered a Post-Literate Technological Age? (tradução via Google)

Meu diagnóstico é que as pessoas estão no primeiro ou segundo grau de fluência digital, estão confortáveis com isso e não vêem motivos para mudar.

O que é Fluência Tecnológica.

Mas isso é certo? Será que utilizar um computador é a mesma coisa que usar um aspirador de pó ou dirigir um carro? Acho que não, já que o computador não é um aparelho com uma função específica, mas de múltiplas funções que cada vez está ficando menor, vide smartphones, com as pessoas cada vez mais dependentes deles.

O que faremos para erradicar o analfabetismo tecnológico das novas gerações?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Receita para matar o iPhone

John Gruber do Daring Fireball fez uma análise de qual estratégia a Google deveria utilizar para telefones Android suplantarem os iPhones.

Daring Fireball: The Android Opportunity (tradução via Google).

O início da estratégia proposta é a seguinte frase.

Eles (os usuários) não querem um downgrade do iPhone, eles querem um upgrade.

E daí propõe que os telefones com o Android devem igualar o hardware e qualidade do iPhone, e acho que também o design, aliado a uma experiência do usuário igual ou melhor e uma loja de aplicações mais atraente aos desenvolvedores, já que teria menos ou nenhuma restrição em relação às aplicações. Gruber considera que isso pode levar a um custo maior que o iPhone no final, mas lembra que todo esse esforço é necessário para atingir o público que está comprando iPhones.

O problema com essa estratégia de John Gruber é que o modelo de negócios do Android é para um telefone de massas. A Google não está cobrando royalties pelo sistema operacional, o contrato dos fabricantes com a Google é sobre o uso da marca Google, acesso às aplicações Google e ao Android Market. Nesse mercado de vários fabricantes e várias opções de configuração de hardware e software a fragmentação vai estar sempre presente. É um modelo de negócios mais parecido com o Windows Mobile ou o Symbian.

O único fabricante que pode fazer o que Gruber sugere é a Palm com o Web OS e o Pré, mas ele ignora completamente este competidor no artigo. Mas mesmo para a Palm a batalha é difícil, aparentemente o hardware é percebido como inferior ao iPhone e a Palm demorou muito para entregar seu SDK aos desenvolvedores o que levou a uma loja de aplicações fraca.

A batalha ainda não está perdida mas se opções de hardware e software não chegarem a tempo teremos ainda um bom tempo de domínio da Apple nos smartphones.

domingo, 16 de agosto de 2009

Techsoup Brasil. Tecnologia mais acessĩvel ao terceiro setor

A grande maioria das ONGs vivem em constante busca de recursos e geralmente não possuem caixa para gastar em algo que não seja sua atividade fim. Com relação à tecnologia a solução era adotar soluções Open Source ou então a pirataria.

Felizmente isso está sendo resolvido, na segunda-feira da semana passada foi lançada oficialmente a Techsoup Brasil. A Techsoup surgiu nos EUA como um canal de vendas de software para entidades do terceiro setor, a diferença é que os preços praticados são aproximadamente 90% menores do que os preços de mercado o que possibilita às ONGs comprarem as licenças necessárias sem necessitar prejudicar os investimentos em seus projetos.

A ATN é o representante da Techsoup no Brasil e está prestando os mesmos serviços da sua congênere americana. Atualmente no Brasil 3 empresas de tecnologia estão disponibilizando seus produtos na Techsoup, a Microsoft , Symantec e SAP.

A Microsoft está disponibilizando uma gama impressionante de pacotes desde o Windows e Office até SQL Server Exchange. A Symantec está presente com soluções anti-virus e de segurança, tanto para estações de trabalho quanto para servidores. Já a SAP está oferecendo os produtos da BO, Crystal Reports e Xcelsius.

Como diretor de uma ONG, o Centro Educacional Gotas de Cristal, espero muito sucesso para a Techsoup Brasil e seus parceiros e também que mais empresas participem desta iniciativa. Quem sabe se no futuro poderemos comprar computadores recondicionados como acontece nos EUA.

sábado, 15 de agosto de 2009

Não espere por um grande anúncio da Apple

O problemas com tablets é que ninguém conseguiu fazer sucesso com eles, salvo em nichos.


John Dvorak, o homem que em 1984 escreveu que ninguém precisava de um Mouse sobre a mesa e em 2007 disse que o iPhone ia ser um fracasso analisa o possível anúncio do possível tablet da Apple no possível evento de setembro.

Market Watch: Don't look for a big Apple announcement. (tradução via Google)

Esse tablet ou super iPod Touch é um boato, acho que a Apple não lançaria um tablet se não tivesse resolvido os problemas que aconteceram com seus congêneres no mundo PC.

Porque a Microsoft não desenvolve software para o Zune HD?

Um desenvolvedor para o iPhone relatou que a Microsoft prometeu "um monte de dinheiro" se portasse sua aplicação Twitter para o novo Zune HD.


Daniel Eran Dilger analisa com seu peculiar estilo ácido essa notícia.

RoughlyDrafted Magazine: Why can't Microsoft develop software for Zune HD? (tradução via Google)

Segundo ele falta é mercado para aplicações para o Zune HD.

domingo, 9 de agosto de 2009

Google Empresarial

O Google lançou nos EUA uma campanha publicitária para aumentar o uso do Google Apps nas empresas. Eu particularmente acho uma ótima solução para pequenas e médias empresas, mas para as grandes vejo alguns pontos que deveriam ser sanados antes.

Segurança

Cada vez mais as empresas estão terceirizando serviços de TI, mas ainda existe resistência no caso de aplicações na nuvem, depois da invasão dos e-mails e docs do Twitter o Google esse aspecto deve ser o primeiro a ser lançado contra o Google Apps. O Google deve mostrar ferramentas de segurança muito eficazes para anular esses comentários.

ERP

Os ERPs e outros pacotes geralmente usam o Excel como grid para a entrada de dados e gerador de relatórios, para a substituição do MS Office pelos correspondentes no Google Docs deveria ser trabalhado essa integração pelo menos com a SAP e a Oracle.

Macros do Office

Existe o famoso Excel Empresarial, planilhas que são verdadeiros sistemas, desconheço se existe alguma ferramenta para a migração dessas planilhas para o Apps. Uma solução é deixar alguns usuários com o MS Office, mas deixar alguns leva a outros pedirem e isso pode ser uma bola de neve nos custos de licenças.

Resistência das Pessoas

Por mais que as pessoas digam que aceitam as mudanças ninguém gosta de sair de sua zona de conforto, o modo de quebrar essa resistência não é divulgar uma mudança tecnológica, mas sim uma mudança no fluxo de trabalho todo. Talvez assim as pessoas aceitem essa mudança.

Desses pontos o mais difícil de sanar é a resistência das pessoas, os demais são contornáveis, mas quando chegamos no material humano é melhor termos muito cuidado.

domingo, 5 de julho de 2009

A polêmica dos codecs de vídeo no HTML 5

Uma das mais interessantes funcionalidades do HTML 5 é a possibilidade de que os browsers possam rodar vídeos sem necessitar de plug-ins, mas esta nova capacidade está cercada de polêmicas já que não foi definido um Codec padrão na especificação até o momento.

O reflexo disso é que hoje os dois browsers que implementam video no HTML 5, Safari 4 e Firefox 3.5, utilizam Codecs diferentes, o H.264 para o Safari e Theora para o Firefox.

Ian Hickson o editor da especificação publicou uma longa mensagem sobre o assunto. Em resumo a situação é a seguinte.

Entre os fabricantes de browsers a Apple quer o H.264, o Theora é defendido pela Mozilla e pela Opera, a Google diz que vai implementar os dois, e a Microsoft está calada.

As razões que a Apple apresenta para não utilizar o Theora são; falta de hardware compatível e possibilidade de sofrer processos por quebra de patentes, não da Theora, mas sim de eventuais terceiros. Essa posição da Apple é acompanhada pela Nokia, afinal quem produz smartphones necessita de um decodificador em hardware.

Já a Mozilla e Opera dizem que não podem arcar com os custos de licenciamento do H.264. A Opera os acha abusivos e a Mozilla diz que não pode passar essa licença para terceiros.

A Google vai implementar os dois no Chrome, mas o Chromium não pode implementar o H.264 caso terceiros usem o código. Já o YouTube vai ter os vídeos somente em H.264 já que o Theora não suportaria o volume do site. Falta saber o que será suportado pelo Android, meu palpite H.264.

Então tecnicamente parece que o H.264 é melhor, mas economicamente o Theora vence apesar de eventuais problemas de patentes. Por esse motivo a especificação vai ficar sem definição de Codec no momento e só será incluída caso Apple, Mozilla, Opera, Google e Microsoft cheguem a um consenso.

Ian Hickson: [whatwg] Codecs for audio and video
whatwg: HTML 5 Draft Specification

Por enquanto se alguém quiser utilizar a tag video e ter certeza que a maioria dos browsers a suportarão pode utilizar a solução concebida por Croc Camen, é um código html que praticamente garante que seu vídeo seja executado em qualquer browser existente você só tem que criar o video em H.264 e Theora e editar o código.

Se seu browser for Safari 4 ele vai executar o video em H.264, se for Firefox 3.5 vai para o Theora, se for qualquer outro browser vai tentar utilizar Flash, se isso falhar também Quicktime ou Windows Media serão utilizados, se ao final o browser ainda não conseguir executar o vídeo vai ser aberta uma página com a opção de download.

Croc Camen: Video for Everybody!

O custo são dois arquivos ocupando espaço no servidor, mas é praticamente garantido que seu vídeo será assistido.

Dicas: John Gruber: Daring Fireball.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sugar, fazendo o computador acessível para as crianças

Cada vez mais os computadores estão no dia-a-dia das pessoas, sendo assim é natural que as crianças logo após serem alfabetizadas começem a usar computadores. Mas crianças tem necessidades diferentes de adultos e a maioria dos Sistemas Operacionais existentes foram criados para o uso de adultos, tanto que a palavra mais usada associada a eles é produtividade. Crianças não tem que aprender a ser produtivas, antes de tudo elas tem que aprender a usar um computador, aprender a usar informação, aprender a compartilhar e sobretudo brincar.

Foi pensando nisso que o projeto One Laptop Per Children (OLPC) desenvolveu o ambiente gráfico Sugar, tendo em vista as necessidades infantis. O Sugar acabou se separando do OLPC em maio de 2008 e agora é mantido pela entidade Sugar Labs.
O Sugar como um sistema para crianças acabou abandonando a metáfora do desktop, ao invés disso as crianças trabalham com uma atividade de cada vez, outra diferença do Sugar é que em uma rede de computadores Sugar é possível trabalhar colaborativamente em muitas tarefas, desde navegar a Internet até escrever textos e desenhos. Outro ponto interessante do Sugar é sua arquitetura de segurança chamada Bitfrost, já que o sistema foi desenhado do zero e abandonando conceitos já enraizados foram desenvolvidos dispositivos de segurança para proteger as crianças ao mesmo tempo que não interfiram no uso do computador.

Esta semana o Sugar Labs liberou a nova versão do Sugar para ser instalada e iniciada a partir de um USB drive, com isso qualquer computador pode executar o Sugar desde que consiga iniciar um SO a partir da porta USB. Agora as crianças podem levar seu ambiente computacional para todo o lado.

Para saber mais:
Sugar Labs

terça-feira, 23 de junho de 2009

Wikimapa: Cobrindo as deficiências do Google Maps

O Google Maps é uma das melhores aplicações Web que já vi, é só você entrar com um endereço e lhe é apresentado um mapa da região e além disso, se esse endereço for uma empresa ou alguma organização isso é indicado.

Agora tente entrar com um endereço não oficial no Google Maps, por exemplo, uma rua de uma favela. Você não obterá nada já que somente endereços cadastrados e reconhecidos pela administração pública são indicados. Isso acontecia até há pouco tempo, mas a partir do final de maio já temos uma solução para isso, o Wikimapa.

Wikimapa é uma iniciativa da ONG Comunitas que também é responsável pelo Rede Jovem, para diminuir a falta de inclusão geográfica das comunidades menos favorecidas. A idéia é que os próprios membros das comunidades mapeiem as ruas e pontos de interesse através de telefones celulares dotados de GPS, camara fotográfica e sistema operacional Symbiam e Java. Todo o mapeamento é feito com o uso de um software próprio disponível no site de projeto. Qualquer um pode com o uso de um browser incluir locais no mapa, já para realizar o mapeamento de ruas é necessário o celular com GPS e a aplicação.

Nesta fase inicial o Wikimapa está focando em 5 comunidades do Rio de Janeiro, em cada uma existe um jovem morador com um celular Nokia N95 que está fazendo o mapeamento das ruas e pontos de interesse da comunidade. De forma independente já estão sendo feitos mapeamentos também nos estados de São Paulo, Paraná, Espírito Santo e no Distrito Federal.

Para saber mais sobre o projeto visite seu site, leia o blog e se quiser colaborar faça download do software e bom mapeamento.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Falta de informação é pior que DRM

O uso de DRM (Digital Rights Management) é um tópico controverso, enquanto é uma garantia para o detentor do direito intelectual que sua obra não vai ser copiada indiscriminadamente pode ser uma fonte de problemas para os usuários. Vejam só este exemplo com o Amazon Kindle.

Um cliente da Amazon fez um upgrade do SO do seu iPhone e do seu iPod Touch, quando foi sincronizar seus livros para esses dispositivos descobriu que alguns não podiam ser sincronizados. Telefonou para a Amazon e descobriu o seguinte:
  • É possível fazer o download de um livro para um dispositivo ilimitadas vezes;
  • Um livro pode estar em vários dispositivos diferentes;
  • O número de dispositivos que podem receber a cópia do livro é determinado pelo editor.
Até aí tudo bem, mas agora vem o problema, não existe em nenhum lugar qual a limitação de número de dispositivos para um livro, a própria Amazon considera isso uma falha que necessita correção.

Mas o pior de tudo é que aparentemente ninguém na Amazon sabia como funcionava esse esquema de DRM, o pobre cliente teve que ficar pendurado no telefone conversando com várias pessoas até ter uma resposta definitiva.

Nada contra DRM, mas seria bom que os consumidores soubessem o que estão comprando.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Os primórdios da Web

Hoje a maioria das pessoas navega na internet e não tem idéia de como a rede surgiu.

Para quem não sabe ela surgiu em 1980 no CERN tendo como criador Tim Berners-Lee. O problema é que as informações de projeto do CERN não podiam ser organizadas em uma forma hierárquica e essa informação era possuída por uma verdadeira teia de pessoas, então o problema era como acessar a informação.

O recurso foi utilizar a técnica de hipertexto que já existia na época com um conjunto de servidores interligados, assim surgiu a World Wide Web.

Quem estiver curioso pode ler este documento que é a proposta original de criação do sistema.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O que é fluência tecnológica

O que distingue a fluência de uma pessoa em uma lingua estrangeira? Sua capacidade de expor temas complexos em uma língua que não é a sua nativa.

Pense agora no mundo tecnológico que nós vivemos, percebemos que pessoas tem mais ou menos facilidade para trabalhar com computadores, então deve haver níveis de usuários diferentes. Pensando nisso o pessoal do MIT Media Lab decidiu definir o que seria fluência tecnológica (pdf).

Foram definidos seis níveis de fluência que são os seguintes.

Habilidade para usar o computador: Neste nível a pessoa consegue utilizar as funções básicas do Sistema Operacional e aplicativos padrão, processadores de texto, planilhas, e-mail, navegadores e aí por diante. Dentro da internet ele consegue encontrar a informação que necessita.

Habilidade para aprender novas maneiras de usar o computador: O usuário neste nível de fluência consegue aprender a usar novas funcionalidades, programas e ferramentas e se sente confortável e confidente neste aprendizado. Consegue utilizar mais de um aplicativo em um projeto, já consegue configurar os programas para seu jeito de trabalhar e consegue até usar criativamente funcionalidades de alguns programas.

Habilidade para criar com o computador: Agora nosso usuário está bem mais confortável com o computador, ele consegue criar artefatos com imagens, animações, músicas, vídeos e qualquer outra mídia que apareça, mais importante, ele consegue no eventual aparecimento de erros fazer uma depuração de sua criação, além de fazer upgrades na funcionalidade do que criou. Neste estágio ele conhece os limites das ferramentas que tem à disposição e consegue enriquecer seus projetos escrevendo programas.

Habilidade para criar com base em suas próprias idéias: O usuário continua criando, mas agora ele consegue estruturar e desenvolver um projeto desde a inspiração inicial até o produto final, continua programando, mas agora consegue selecionar as ferramentas mais apropriadas ao seu projeto, com o decorrer do tempo consegue evoluir o projeto com a inclusão de novas idéias.

Habilidade de usar a tecnologia para contribuir com a comunidade ao redor: Agora o usuário faz parte de uma comunidade de usuários, com a qual ele compartilha seus projetos, colabora com projetos de outros, modificando-os e ampliando-os. Além disso começa a se preocupar a desenvolver idéias que façam sentido para essa comunidade, além de ajudar a facilitar o aprendizado de outros membros.

Entender conceitos relacionados com as atividades tecnológicas: Este é o último estágio, o usuário começa a buscar informações fora da tecnologia, por exemplo, para fazer um jogo começa a estudar matemática e física. Os novos conhecimentos também são usados em outros contextos e sua abordagem de solução de problemas agora é sistemática ou científica.

De um simples usuário de computador a alguém fluente em tecnologia o caminho não é tão fácil.